NÃO VENDA SUA PAZ!
Dando conferência na Romênia para meus leitores; vocês sabem que eu sou publicado em mais de 70 países dando conferência na Romênia para os meus leitores da área de psicologia, educação, medicina e outras áreas.
Na Romênia, na Transilvânia existe a lenda do Drácula, e essa lenda surgiu a partir de um homem
inumano que empalava os seus inimigos e os matava de maneira atroz.
Claro, não existe Dráculas e vampiros fora de nós, mas existem dentro de nós.
Tenha certeza de maneira metafórica; eu quero dizer que há muitos vampiros que estão dentro de nós, julgando e sugando o que nós temos de melhor.
Exemplo: Vocês sofrem por antecipação? Sim? Então vocês acabaram de detectar um vampiro emocional dentro de vocês.
Todos os dias esse fantasma, o vampiro emocional que os leva a fazer o velório antes do tempo e sofrer por aquilo que ainda não aconteceu; vai esgotando o seu cérebro, minando a sua criatividade, asfixiando a sua tranquilidade, seu encanto pela vida, sua capacidade de impactar as pessoas do seu trabalho, de fazer as coisas de um modo novo e não apenas isso; o sofrimento por antecipação e o medo do que os outros pensam e falam de nós.
Vocês tem sua felicidade roubada?
A preocupação excessiva com que os outros pensam e falam de nós retira o oxigênio da nossa ousadia.
Por isso, nós temos que estar alertas. O nosso Eu tem de usar ferramentas para se preocupar sim com os outros, ter um comportamento ético, inteligente, afetivo e generoso. Mas, jamais vender a nossa paz, a nossa tranquilidade e a nossa saúde emocional em função do que os outros pensam e falam de nós. Caso contrário, nós perdemos a autonomia, nos tornamos servos, escravos em sociedades livres.
E, eu falei exatamente isso, para grandes líderes; seja no supremo tribunal federal, para o ministério público federal, tenho falado para a polícia federal, tenho falado aos magistrados de várias partes do país e na câmara federal: que nunca na sociedade democrática onde temos liberdade de ir e vir e de expressar nossas idéias. Nunca ouvi tantos escravos no único lugar que é inadmissível ser um prisioneiro, dentro de nós mesmos.
Agora gravem isso por toda sua história. Os maiores inimigos não estão fora de nós. Aquilo que mais sabota a tua felicidade como digo no livro que estou lançando, Felicidade Roubada; os piores inimigos que sabotam o que você tem de melhor não estão fora de vocês e freqüentemente nosso Eu que representa o gestor da mente humana, o centro da autonomia e de comando da psiquê, ele é fraco e frágil. Não é treinado para ser líder de si mesmo.
As pessoas pegam em armas para executar seus projetos doentios, ou usam a palavra para dominar pessoas e uso do dinheiro, poder do dinheiro para controlar seus pares. Mas todas as pessoas são frágeis, porque os frágeis usam armas, usam a violência.
Só os fortes usam o diálogo, o afeto e a generosidade.
Mas, em que universidade, em que escola de ensino médio ou fundamental se ensinam que o Eu pode e deve gerir a mente humana, que o Eu pode e deve dar um choque de lucidez em cada pensamento perturbador, que o Eu pode e deve discordar de cada emoção fóbica angustiante e tensa.
Confrontar cada sentimento de autopunição. Aonde, em que recanto da sociedade modernas as pessoas são treinadas intelectualmente para deixar de ser vítimas, para ser protagonista da sua própria história.
Infelizmente como eu disse, apesar de o sistema educacional no mundo todo, inclusive nos países nórdicos na Suíça, Suécia e Dinamarca e assim por diante, na ásia como China, Cingapura, Japão e tantos outros países também na Europa Oriental e Ocidental e nas Américas.
A educação mundial nos prepara para intervir no mundo de fora, mas não nos prepara para intervir no mundo de dentro.
Nos prepara para ser gigantes no teatro físico, mas não para ser gigantes no teatro psíquico.
Temos que cuidar da saúde emocional para que a nossa felicidade e a nossa qualidade de vida não sejam dilacerados pelos fantasmas que estão alojados em nossa psique.
Temos que ser treinados todos os dias para deixar de ser frágeis vítimas e nos tornamos protagonistas da nossa própria história e gestores da nossa própria MENTE.
AUGUSTO CURY
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