APANHEI MUITO E NÃO MORRI???
“Não morreu, mas enfrenta problemas no relacionamento com os pais!
Não consegue dizer “eu te amo” olhando nos olhos,
E essa frieza dói tanto que respinga na relação com seus filhos!
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Não morreu,
mas precisa curar sua infância na terapia
E sente que seria mais amoroso se tivesse recebido amor em vez de tapas.
Não morreu,
mas se tornou uma pessoa violenta e explosiva com seu companheiro e filhos.
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Não morreu,
mas acha natural a violência e enxerga nela uma forma de educar.
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Não morreu,
Mas até hoje não sabe o que fazer com sentimentos como a raiva ou a tristeza.
Não morreu, mas, pra esquecer se entrega à bebida ou anti-depressivos.
Não morreu, mas confunde violência com afeto.
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Não morreu,
Mas é inseguro, não acredita em si mesmo e não consegue se aceitar do jeito que é.
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Toda criança merece uma infância que não precise ser curada mais tarde.
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Não basta não morrer.
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Ninguém veio ao mundo só para ser um sobrevivente.
Uma criança que apanha não deixa de amar aos pais, deixa de amar a si mesma.
Psicologia: Ana Paula santana Ferreira