Sobre Gays, Homófobos, Heterófobos, de Cáio Fábio de Araujo!
QUANDO OS DISCÍPULOS DO ÓDIO ME ESCREVEM!... "Quem me constitui juiz e repartidor entre vós?"
— Jesus, perguntando ao homem quem ele gostaria que Ele julgasse em questões de Direito de Família ou Direito Sucessório.
Receba todos os tipos de cartas diariamente. 95 por cento deles são pedidos de conselho ou apenas testemunhos de alegria e gratidão pelo que Deus fez. No entanto, há três grupos que me escrevem com raiva.
São poucos, mas vorazes. Eles enchem meu "lixo". Sim! Porque eu tomei a decisão há algum tempo de não responder a pessoas que odeiam. Isso porque nunca funciona, porque eles já escrevem para ver se há alguma evidência sua para "explorar" isso.
O 1º grupo é formado pelos “severinhos e severinos”. Com todo o seu coração odioso eles querem que eu seja pró-aborto, pró-adultério, pró-homossexualismo ou pró-diabo. E como sabemos que não sou, porque sou um homem do Evangelho, e minhas convicções são todas do Evangelho, confunde o amor, a misericórdia e a confiança em Deus quanto ao cuidado de todos que O buscam em verdade, com a minha adesão ao que explicitamente digo que não é bom e que é prejudicial à vida e ao coração.
Sim! Apesar de pacotes de textos equilibrados e sérios, eles sempre escolhem frases de misericórdia para dizer que sou defensor disto e daquilo. Sinto pena do ódio deles, e do engano em que vivem, e do desejo de dedicar suas vidas às suas doenças e não à Palavra que salva.
O 2º grupo é o dos gays defensores da “homossexualidade”. Sim! Para gays que são apenas homossexuais, escrevam pedindo ajuda e conselho. Sempre buscando um meio, um caminho, uma saída, uma pacificação para um coração corroído pela culpa, especialmente a culpa que decorreu dos decretos de obrigações eternas que os Severinos impiedosamente lançaram sobre eles.
No entanto, os gays da “homossexualidade” são os opostos severos. Na verdade, eles são idênticos. Eles são raivosos, arrogantes, militantes, odiosos, hostis, mentirosos e manipuladores.
Eles não leem meu site, mas leem os Severinos, e, como os Severinos dizem o que eu não sou e não acredito, essas pessoas me escrevem esperando de mim o que os Severinos dizem que encontrarão em mim — e quebram a cara das falsas convicções . E assim me escreve, me chamando de covarde e me acusando de não defendê-los.
Por isso digo: a homossexualidade é uma condição complexa, porém, "homossexualidade" é uma fixação canina e ideológica não na condição da pessoa, mas no interesse do poder político e social de propor uma causa que não pode ser defendida em nome do Evangelho.
Então, repito: a homossexualidade é uma condição; a homossexualidade, por outro lado, é uma militância política, e uma das mais hostis, raivosas e arrogantes.
Portanto, se a homossexualidade é um pecado, a homossexualidade é uma abominação.
O terceiro grupo é o dos malafentos ou malafeados. Os malafentos são os que querem que eu continue falando sobre pessoas como malafentos.
Mas como eu já disse o que tinha a dizer desde 1993-94-96 [etc.], eles insistem que eu diga mais, como se eu tivesse algum prazer doentio nisso. No entanto, como eu disse há algum tempo que não tenho mais nada a dizer sobre esses assuntos, eles me escrevem “exigindo” que eu acuse o “pai” deles.
Perguntam: “O que aconteceu? Você se acovardou?” Querem guerra. São o pior tipo de islamismo evangelical que se pode conhecer. Os malfeitores são os que sofreram ali, e que me escrevem com mil denúncias, querendo sempre que eu assuma sua defesa, numa manifestação incessante de um ódio que não tenho por ninguém. “Mais uma do seu arqui-inimigo!...”, me escrevem; e depois criticam o cidadão, acreditando que deste lado sua carta terá outro destino que não seja meu lixo. E veja que da minha parte não falta clareza em tudo. O que eu digo, dito fica.
Quando digo que o que foi dito é suficiente, eu paro, e ninguém mais, nem mesmo por decreto, me fará dizer o que não sinto liberdade ou oportunidade na verdade e amo falar sobre isso.
As piores pessoas que me escrevem são aquelas que não leem o site [mas recebem meu e-mail] ou aquelas que leem o site procurando frases soltas para terem algo do que me acusar. Fico cada vez mais quieto e entrego suas intenções ao Pai. Que o Pai cuide deles.
Essas pessoas não sabem de que espírito são; e pensam que tenho algum prazer em seu ódio. Pobres desses! Graças a Deus me sinto cada vez mais inalterado em relação a tudo isso. Na verdade, eles perderam o poder de me deixar louco, e já sabem disso. Eu sigo meu caminho no Caminho. Sempre que o Espírito me incita a dizer alguma coisa, eu o farei. Mas nenhum homem vai me "contratar" como uma navalha para suas guerras de gangues islâmicas. Quão maravilhosa é essa liberdade que tenho no Senhor e no Evangelho! Parafraseando Jesus, digo: Minhas palavras ninguém me tira, pelo contrário, sendo Evangelho e sabedoria, eu as dou espontaneamente de graça; mas nenhum homem desviará o curso do meu caminho com provocações do inferno, que em mim vão direto para onde vão as coisas do diabo: para o fogo.
HOMOFÓBICOS VS HETERÓBICOS e meio-meio...
Tenho muita gente me escrevendo sobre leis pró-gay e supostas anti-gays. Pedem para eu me expressar. Leio cansado. E escrevo descrevendo. É algo para escrever no chão, na areia, como Jesus fez em João 8, no episódio da pobre adúltera, vítima dos santos. Mas vamos lá!
CADA SER FIXADO EM UM ÚNICO TEMA, REVELA O MOVIMENTO QUE NELE HÁ, MESMO QUE O DISCURSO DE TAL PESSOA SEJA DE NEGAÇÃO. NESSE CASO POR TRÁS [LITERALMENTE] HÁ UM TRAUMA!
O que eu penso SOBRE essas leis — a favor ou contra?
Agora, a primeira questão é o que eu pergunto sobre eles. E o que eu pergunto? Vamos lá!
Alguém consegue imaginar Jesus mobilizando as pessoas para uma campanha pró-gay ou antigay?
Alguém consegue imaginar Jesus incentivando os apóstolos a se tornarem militantes a favor ou contra qualquer uma das causas?
Alguém viu Jesus curando até mesmo um gay nos evangelhos, ou talvez [má sorte] não houvesse gays entre aqueles que o viram ou o seguiram pelas estradas?
Alguém acha que o título que os pit bulls do templo e da religião deram a Ele [chamando-O acusativamente de amigo dos pecadores] excluía Sua acolhida aos pecadores sexuais masculinos — fossem eles heterossexuais, homossexuais ou simpatizantes, como era comum em um mundo dominado por homens? Pervertidos romanos?
Alguém consegue imaginar Jesus atacando um gay com palavras ou sugerindo leis para coibi-los? Alguém já ouviu falar que Jesus foi rude com gays ou pecadores?
Alguém viu Jesus sendo duro e implacável com algum grupo nos evangelhos além dos hipócritas religiosos?
Alguém acredita em seus corações que Jesus andaria à frente de marchas a favor ou contra qualquer coisa? Alguém consegue imaginar Jesus enviando discípulos ao Parlamento Judaico (Sinédrio) para fazer lobby contra ou a favor de tais questões?
Alguém consegue imaginar que, ao ouvir Jesus, no meio da multidão não havia pessoas envolvidas em todo tipo de transgressões abomináveis, segundo o livro de Levítico?
Alguém já ouviu falar de algum levítico falando de Jesus contra pecadores?
Alguém também ouviu Jesus dizer algo diferente de arrepender-se, converter-se e crer no Evangelho?
Ou Ele teria dito algo sobre algum grupo específico além dos ricos e religiosos?
Alguém viu Jesus lidar com algo diferente daquilo que mata a alma, como ódio, mentira, falsidade, hipocrisia, ostentação, manipulação da fé, riquezas idolatradas, orgulho e julgamentos perversos?
Poder-se-ia imaginar que Jesus não sabia [como homem] tudo sobre os eunucos de nascimento (efeminados; não apenas com atrofia do membro sexual); daqueles que os homens tinham feito eunucos (castrando-os e impondo-lhes tanto o cuidado dos haréns como o seu próprio uso sexual); E quanto aos homens que não nasceram com nenhuma disfunção sexual e que não tinham sido “vitimizados” pelos caprichos dos poderosos ou pervertidos, mas que tinham renunciado ao sexo devido à dedicação total ao Evangelho e à sua pregação do reino de Deus?
Alguém pode dizer por que, se Ele sabia tanto sobre o tema dos “eunucos” [com todas as implicações acima mencionadas], Ele não o usou e expandiu, mas com misericórdia para com os dois primeiros grupos [os nascidos e os feitos pelos homens] e com um louvor à grandeza e dedicação do último eunuco — aquele que desistiu do sexo pelo reino?
Aquele que diz acreditar que o Evangelho é a Palavra de Deus e a conclusão histórica de tudo o que foi dito anteriormente nas Escrituras Antigas [e que em Cristo Jesus foram tornados obsoletos; uma vez que Jesus é a plenitude de todo o desejo de Deus e de todo o modo de ser de Deus para os homens] — e ainda assim fazer tal pessoa esquecer que Jesus não deu atenção a nada disso e que, portanto, tentar absolutizar tais questões é uma fraude contra o caminho e o espírito de Jesus de acordo com os evangelhos?
Então estou fora disso, tanto para defender quanto para atacar; portanto, a Boa Nova não passa pela porta dos súditos dos fariseus-pecadores perversos ou pela porta dos pecadores legalistas e judiciosos.
A estes e às suas disputas dos mortos, Jesus diria o que disse quando a questão era ainda mais importante: “Deixem que os mortos sepultem os seus próprios mortos; quanto a vocês, vão e preguem o reino de Deus.”
Quem quiser fazer algo diferente deve fazê-lo (contra ou a favor), mas tenha a coragem [seja homofóbico ou heterofóbico] de pelo menos fazê-lo em nome de suas ideias e morais, mas nunca em nome de Jesus; pois é tomar o nome de Deus em vão; é ideologizar o Evangelho por uma causa que Jesus não defendeu nem atacou; e é trazer Jesus para a discussão do pau e do ânus, o que só é concebível em pessoas sem cetro e sem coroa no sentimento, no pensamento, no discernimento e na segurança pessoal.
É o que eu penso! E para aqueles que me pedem opinião ou posição sobre o que Jesus não opinou ou se posicionou, eu digo: “Me incluam fora disso!”.
Qualquer um que pense diferente tente responder a mesma coisa usando Paulo, Pedro, João ou os Apóstolos.
Qual deles iria à frente do Fórum dos Senadores Romanos para protestar contra o quê?
Oh! Eles só lidavam com o que afetava a causa, não o efeito. E sabiam que seu poder não vinha de leis, mas do poder do Evangelho por meio da convicção do Espírito Santo.
Aqueles que fariam isso [conforme proposto] seriam os padres e teólogos pervertidos da Idade das Trevas, ou a Inquisição, ou os cultos fanáticos dos pentecostais americanos, ou batistas do sul. Mas o que eles têm a ver com Jesus e o Evangelho além do uso fraudulento da “bandeira e sigla”?
Seja honesto à luz do Evangelho e desafie-me se puder. Mas faça isso aqui; e não em qualquer blog por aí. Caso contrário, poupe-me; pois estou ocupado com o que ocupou Jesus!
Nele, em Quem todo tema que não era tema para Ele, é tema que não deve ser tematizado nem temido, Caio 14/08/07 Manaus AM
Ontem escrevi um texto intitulado: HOMOFÓBICOS CONTRA HETERÓBICOS e meio-meio...
No texto eu disse sobre qualquer um que pudesse me desafiar, o seguinte: “Seja honesto à luz do Evangelho e me desafie se puder. Mas faça isso aqui; e não em qualquer blogzinho por aí.” Então uma irmã bem-intencionada, não podendo negar que Jesus fez o que fez, disse que se vamos continuar com o que Jesus fez [só com o que Jesus fez, é fácil?], então... —ele deu uma lista que ia de comentar a Torá (o que Jesus nunca fez), escrever livros (o que Ele nunca escreveu) e até ter um programa de televisão (o que Ele nunca teve; claro).
Minha resposta a essas pessoas já foi dada no texto anterior, mas o nervosismo que o tema provoca nas pessoas traumatizadas é tão grande que elas nem leem o que é dito.
Ora, eu já havia dito, prevenindo tais aflitos, o seguinte: “Quem quiser fazer diferente, faça (contra ou a favor), mas tenha a varonilidade [seja homofóbico ou heterofóbico] de ao menos fazê-lo em nome de suas ideias e morais, mas nunca em nome de Jesus; pois é tomar o nome de Deus em vão; é ideologizar o Evangelho por uma causa que Jesus não defendeu nem atacou; e é trazer Jesus para a discussão do pau e do ânus — o que só é concebível em pessoas sem cetro e sem coroa no sentir, no pensar, no discernir e na segurança pessoal...”.
Portanto, repito: 1. É direito de qualquer pessoa em uma sociedade democrática pleitear o que considera certo e justo de acordo com sua consciência; mas é pecado fazer qualquer coisa em nome de Jesus, como se tal coisa fosse de Jesus [quando não é].
Portanto, em nome da honestidade, diga-se "Eu acho..."; mas não "Ele pensa...".
2. É direito de qualquer um fazer o que quiser sobre o que quiser, mas deve fazê-lo em seu próprio nome, e não usando o nome de Jesus para o que Jesus nem sequer tratou como um espírito a ser aplicado nas variedades da existência.
3. Jesus nunca pregou na televisão, mas pregou para quantas pessoas quis. Assim, quem usa a televisão para pregar deve usar somente a televisão para pregar, mas nunca dizer que sem televisão Deus não age no mundo; pois é mentira e negação do Evangelho como livre poder de Deus.
4. Jesus nunca se casou, mas Ele abençoou o casamento. No entanto, Jesus nunca se casou com ninguém; embora eu saiba que ele abençoa a união feita em amor; pois onde há amor, ali está Deus que é amor.
5. Jesus nunca escreveu uma lei, mas disse que a justiça era a lei da vida. Assim, Jesus nunca escreveu uma lei porque leis não são sinônimos de justiça; já que a justiça não cabe em textos, mas apenas em aplicações cotidianas e de acordo com a verdade. Então o que Ele escreve no chão Ele apaga; mas não apaga a justiça feita à mulher adúltera.
O que falta aos crentes é entender que a Palavra de Jesus é espírito [não letra], como Ele mesmo disse. Agora, se alguém pode escrever uma lei contra ou a favor de alguma coisa e é o próprio espírito do Evangelho [em amor, justiça, misericórdia e verdade], que o faça; embora nem mesmo Moisés pudesse realizar tal façanha.
No reino a lei é inscrita somente nos corações e em nenhum outro lugar — isso para ter importância transformadora. As outras leis humanas são tão transitórias quanto as modas dos preconceitos!
Mas só quem conhece história sabe disso! Quando Jesus disse que Seu reino não é deste mundo, Ele simplesmente quis dizer o que disse. Alguém tem outra interpretação? Ele se expressou mal? Assim, quem quiser e precisar ou julgar que ele deve lutar em favor das causas do reino deste mundo, que o faça; mas “deixe Jesus em paz” [risos]; e não tente fazê-lo “juiz e repartidor entre os homens”; pois, quando solicitado, e em uma causa muito mais branda e justa, ele se recusou a fazê-lo.
Este Jesus que é a favor ou contra é apenas o ídolo ideológico daqueles que não sabem falar de si ou não têm honestidade para fazê-lo, e chama Jesus para ser o Juiz Togado de uma causa de crianças afligidas por seus traumas, ódios ou coração endurecido.
O espírito do Evangelho não escreve essas leis. Mas é direito de quem quiser escrevê-las, desde que seja homem-mulher o suficiente para fazê-lo em nome de suas próprias verdades (mesmo que sejam apenas um erro).
Para mim, porém, como pouco é necessário, e como só creio na eficácia do Evangelho, tudo isso é tema para os mortos da moral dos homens, mas nada tem a ver com o poder que muda o coração.
Seja um senador de Roma e escreva boas leis, mas saiba, senador: elas são leis deste mundo; pois aquelas que vêm de Deus não são vistas à parte da verdade nas partes internas, exceto como amor, justiça e misericórdia.
Assim, quem escreve a lei da Graça maior, escreve próximo do espírito do Evangelho. Mas quem escreve leis de ódio, é Juiz na Casa de Caim. É guerra de gorilas contra macacos-prego!
Caio 15/08/07
HOMOFÓBICOS VS HETERÓBICOS Para:
Caro Reverendo Caio! Seu texto é histórico e admirável. Que lucidez e sensibilidade. Apenas uma dúvida me ocorreu e fraternalmente quero colocá-la.
Para isso, utilizarei uma proposição do grande psicólogo Carl Rogers, que dedicou boa atenção ao fenômeno da comunicação entre as pessoas. Rogers partiu do seguinte princípio: há ruídos de comunicação que têm sua origem em não compreender corretamente o que se ouve ou lê.
Por isso, ele propõe como um jogo: quem quer entender melhor diz o que entendeu e pergunta ao outro se é assim. Na sequência, o outro diz o que entendeu sobre o que foi perguntado e diz o que entendeu. E assim vai, até que as partes concluam que estão bem compreendidas sobre o que escrevem ou dizem.
Então, vamos lá: entendo que seu texto desautoriza guerras teóricas em torno da homossexualidade ou heterossexualidade em nome de Jesus, pois ele demonstrou amor por ambas as manifestações, sem a necessidade de dar justificativas específicas, pois o mandamento do Amor não exclui ninguém.
O que não entendi: se a necessidade de esclarecimento sobre a homofobia manifestada pelas chamadas vozes religiosas está ou não excluída do raciocínio acima.
Sou imensamente grato pela sua atenção. Paz em Cristo, Edson Nunes _____________________________________
Resposta: Caro Edson: Graça e Paz!
Em uma sociedade democrática e dita civilizada, de acordo com os parâmetros da ambição humana do “cristianismo” subjacente à cultura ocidental, é direito dos indivíduos e grupos se manifestarem de acordo com suas consciências sobre os abusos que sentem que estão sendo perpetrados contra eles.
Então, que os ditames da Constituição e os melhores pilares do respeito humano que a consciência da Humanidade produziu. Há fóruns e representações específicas para isso — diria o legislador romano aos judaizantes que acusavam Paulo de devassidão e subversão (Atos dos Apóstolos).
Agora, com isso eu não digo que esse é o caminho do discípulo. Não! Eu digo que esse pode ser o caminho do cidadão. No entanto, o que eu digo não é jurídico, é espiritual; e é apenas discernido espiritualmente.
Tudo o que eu disse acima é humano, e humanamente bom e digno. Afinal, a lei foi feita para os transgressores, segundo Paulo, e, quando há uma transgressão contra a vida, os foros e ministros da justiça humana, quando são justos, tornam-se ministros de Deus na busca da reconciliação ou justiça entre as partes em desacordo.
No entanto, nenhum dos meus textos funciona com categorias terrenas. Pois se eu quiser pregar o Evangelho, devo crer e viver por outra justiça; que excede a dos “escribas e fariseus” — grupos [eternos-mortos] que estão atualmente em guerra uns com os outros sobre uma questão mosaico-freudiana: o lugar do pênis no mundo.
Agora, se alguém quer viver de acordo com os direitos das leis deste mundo, ele pode atacar ou se defender usando a lei. No Evangelho, no entanto, isso não é assim.
O Evangelho não ensina nenhuma transformação por legislação. Ora, o Evangelho diz que a Lei de Moisés não era capaz, e só gerava transgressores hipócritas; portanto, como ele poderia propor a cura por legislação?
Se a legislação curasse o Brasil, ele seria o Paraíso da Saúde Integral!
O problema é que a ação gera reação e, portanto, a neurose homofóbica gera paranoia heterofóbica.
A neurose homofóbica geralmente se manifesta em cristãos religiosos do Talibã; e a paranoia heterofóbica cresce na resposta agressiva de homossexuais que hoje têm apoio constitucional (exceto em alguns países islâmicos) para enfrentar qualquer que seja a Santa Inquisição da Moral e dos Costumes. O que procede disso não realiza nada além de ódio!
Os homofóbicos dizem que querem proteger suas famílias das influências homossexuais na mídia e nas ruas (para simplificar). O problema é que se a ausência de mídia homossexual ou de manifestações do gênero impedisse o surgimento de homossexuais na Terra, não haveria homossexuais entre os muçulmanos e nem entre os indianos ou povos primitivos.
Quem pensa assim nega a complexidade decaída da natureza humana; e, no fundo, acredita mais na lei do que no poder do amor.
Aqueles que pensam severamente que podem impedir tais coisas lutando e rosnando para elas, sem saber [usando não Rogers, mas Jung], criam nuvens de densas sombras psicológicas sobre seus próprios filhos; de modo que a maioria daqueles que hoje, tendo filhos pequenos, se tornam os "Templários" desta Cruzada contra os Homo-infiéis [usando a terminologia dos Cruzados], estão inconscientemente criando seus filhos pequenos para se tornarem gays; e isso porque o instinto de ódio (mal; a árvore é do bem e do mal) aparecerá como um desejo curioso e compulsivo em seus próprios filhos no futuro.
É esperar para ver; e não é profecia, mas apenas experiência por meio do conhecimento da história e da observação humana.
Dessa forma, o tiro está fadado a sair pela culatra; literalmente.
Se os crentes sinceros estão preocupados com a proliferação de gays na sociedade, então deixe-os fazer apenas as seguintes coisas:
1. Que criem seus filhos sem preconceito contra gays, pois se os criarem preconceituosos, na adolescência ou na juventude, eles [os pais] pensarão que foram visitados pelo diabo em seus lares; mas, o diabo terá sido apenas a projeção da sombra indutora que carregavam em seus corações.
2. Deixe-os saber que a maioria dos gays que emergem do meio “religioso” são filhos desses pais que são severos em sua obsessão pelo assunto.
3. Que cada tema revela um estado de falha apresentado como a antítese do desejo enterrado. Assim, ao odiar gays, eles confessam um desconforto que só os tentados sofrem.
4. Que a única maneira de combater a homossexualidade (que é uma ideologia assim como a homofobia) é ser natural com a sexualidade; porque o que a homossexualidade traumatizada busca para se afirmar é justamente um bando de religiosos homofóbicos.
5. Que todo homossexual deve ser amado assim como todo heterossexual; pois Deus não faz acepção de pessoas; ninguém.
6. Que um gay tratado com respeito, na luz, pode até não deixar de ser gay; mas nunca será um viado, um viado louco, um travesti, ou um pederasta ou pedófilo. Afinal, quem sabe sabe que por trás de todas as plumas e lantejoulas há um pai bravo, e um filho disposto a chocá-lo até onde for possível.
7. Que existem gays; e outros que são sexualmente doentes; assim como existem heterossexuais e outros que são pervertidos sexuais.
Portanto, a questão não é legislativa [até que se torne um choque de violência mútua], mas sim de amor e misericórdia. Afinal, por que tem que ser diferente?
Quanto aos gays [e homossexuais em geral] o que eu penso é o seguinte:
1. Que ser gay não é normal; e por isso, quem vive em tal condição deve ter o mesmo carinho pelo todo que quem sabe que seu estilo de vida não é confortável para a maioria, deve ter; ou seja: andar sem hipocrisia, porém, com pudor e discrição.
2. Que é um direito do cidadão ter e fazer a escolha sexual que quiser. No entanto, assim como o sexo é feito em lugares apropriados, a prática [gay] também requer maior cautela; portanto, pessoas maduras não querem provocar desnecessariamente aqueles que pensam e sentem diferente.
3. Que nenhum homofóbico se converterá à misericórdia para com os gays se os gays não se converterem à misericórdia para com os homofóbicos.
4. Que ser gay honestamente é uma coisa; mas que o ser militante da homossexualidade é outra bem diferente; portanto, o militante da homossexualidade é um pregador no estilo chato de um pregador pentecostal de uma causa que não é natural; o gay, por outro lado, é apenas um indivíduo dentro de um estado, condição ou mesmo opção pessoal, mas ele nunca deve entrar em uma cruzada de disseminação ideológica de um projeto. Ser gay não é um projeto para ninguém.
5. Que não há a menor possibilidade de diálogo entre as partes [e nem é necessário; desde que as partes sejam assim...]; porém, neste caso, a melhor comunicação é aquela que se faz pelo silêncio da oração e que se expressa por gestos de mútua reverência humana.
Quanto à lei que li e que se pretende oficializar se possível, pelo que li rapidamente, ela não dá nenhum direito especial aos gays, mas apenas impede a discriminação ou mesmo o uso de palavras ofensivas. Agora, acredito que se fosse o contrário [isto é: se a maioria fosse heterofóbica], aqueles que estivessem sendo alvo de preconceito iriam querer o mesmo tratamento; assim como [por exemplo] os negros pediram, pedem, reivindicam e precisam obter.
Ser negro e ser gay não são a mesma coisa, diria um negro homofóbico. Eu, porém, digo: preconceito, porém, mata do mesmo jeito. Agora, tudo o que eu disse acima é apenas a expansão aplicada do que Jesus disse: "O que vocês querem que os homens façam a vocês, façam a eles primeiro."
Jesus quebra esse carma diabólico ordenando que o desejo de respeito seja dado primeiro, a fim de estabelecer o padrão de tratamento que se deseja receber.
Só mais uma coisa: os crentes em geral lutam essas lutas que não têm nada a ver com o Bom Combate, entre outras coisas, porque acreditam que a Bíblia é mais a Palavra de Deus do que Jesus.
Dizem que a Bíblia é a Palavra de Deus, e se alguém disser que ela contém somente a Palavra, tal pessoa vai para a fogueira... Porém, ao fazerem isso, cometem um grande erro; pois, nesse caso, como Jesus está contido entre as capas da Bíblia, pela mesma lógica, Jesus não é a Palavra de Deus, mas somente nela; isto é: contido na Bíblia.
Ora, quando Jesus não é o Verbo de Deus Encarnado, completo, explicado, aplicado e interpretado por Seus atos e modos de ser - mas somente o "centro" da Bíblia [sendo a Bíblia a totalidade], o que está estabelecido é isto: Uma moça me escreve e me diz que se ficarmos com o que Jesus disse, ficaremos com muito pouco. Porém, se alguém disser que a Bíblia contém o Verbo, já que não é tudo, tal pessoa [quem diz isso] será execrada por essa mesma moça [teóloga]. É por quê?
Bem, é que os evangélicos, por exemplo, não se contentam somente com Jesus; pois, somente em Jesus, não há sustentação para todos os preconceitos e ações de natureza “islâmica” [no pior sentido] que eles [certos crentes] gostariam de perpetrar como forma de poder e controle sobre os “pecadores”.
Assim, para eles, a Bíblia é a Palavra de Deus [e isso é bom, porque há Levítico suficiente para punir transgressores impotentes]; e Jesus é o bom-bom; ele é a cereja do bolo.
Assim, Jesus está contido na Palavra, mas não é a Palavra; pois se assim fosse, logo se saberia que, sendo Jesus, a Bíblia contém somente a Palavra [o testemunho dos apóstolos; e de Paulo; e do escritor de Hebreus; são mais do que explícitos sobre ela]; e contém somente aquilo em que Jesus a encarnou como espírito e prática; caso contrário, como diz Hebreus, ela caiu em obsolescência.
Quem acha que sou herege, convide a Academia do Saber, e me convide para o embate — não vai aparecer! Então o que eu falo tem a ver com Jesus; e, para mim Jesus não é o Centro de nada; Ele é tudo.
Então, o que penso sobre essa luta é: ela é do diabo; pois seu espírito é diabólico; e quem tira proveito disso é aquele que faz os homens inimigos uns dos outros; já que ele mesmo é um assassino desde o princípio; e todo aquele que odeia se torna seu filho.
Mas o que eu digo será severamente combatido; pois quem não tem o espírito, serve no altar das letras da morte, e não através da inscrição do Evangelho como amor, verdade, misericórdia e graça no coração.
Aqui estou eu! Um abraço, e obrigado pela forma educada com que você perguntou.
Nele, em Quem dou minha opinião com a paz de que é assim que Ele se mostrou ao mundo, Caio 15/08/07 Manaus
CAUSA HOMOSSEXUAL X JUSTIÇA DE DEUS!
Marcelo Quintela SOBRE: A CAUSA HOMOSSEXUAL, A JUSTIÇA DE DEUS E AS BANDEIRAS DA IGREJA.
"Pela vida que não vivi; Pela morte que não morri; Pela morte de outro, pela vida de outro, Minha alma eternamente arrisca."
O inferno para o qual os homossexuais são enviados é o mesmo em que todos os chamados "injustos" habitarão, de acordo com I Coríntios 6. Sim, "eles não herdarão o Reino": os impuros (sabe aquelas pessoas que se contaminam com tudo que sai de si?), os adoradores de outros deuses (sejam os que adoram figuras do panteão católico ou hindu, sejam os que idolatram Mamom - deus da mais "sortuda" teologia evangélica), os adúlteros (aqueles que mesmo "olhando para uma mulher com intenção impura no coração já cometeram adultério com ela"), além dos que roubam - os trapaceiros e oportunistas, os que xingam sem pudor, os que se embriagam e se entregam aos excessos, os que cobiçam e não repartem, (melhor escrever assim, porque o termo 'avarentos' ninguém admite, ninguém é, até porque a avareza também cega a percepção de quem só enxerga o umbigo...), e claro, liderando a fila, os gays, lésbicas e simpatizantes! - numa verdadeira marcha rumo à justa condenação! O que a "Apologia Homocentrada" não consegue perceber é que o relacionamento de Paulo contém os "tipos existenciais" presentes na sociedade coríntia.
Hoje, muito provavelmente, o escritor inspirado incluiria pedófilos e corruptos – contemporâneos execrados – no mesmo time de praticantes da injustiça contra a alma humana e contra a criação divina. Sim, os coríntios são modelos das doenças dos homens. Eles são arquétipos da Queda, eles são o epítome da nossa feiura. Eles são símbolos de tudo o que existe dentro de nós, pelo menos em potencial.
E a igreja de Corinto é uma representação do que acontece com a experiência comunitária quando o direito ao julgamento é levantado como uma bandeira vergonhosa, quando o senso de justiça produz personalidades ressentidas e relações litigiosas entre irmãos intolerantes, que, para se protegerem do dano sofrido, o retribuem num vai e vem que só aumenta.
Quando o julgamento triunfa, a beligerância cresce, para grande decepção do apóstolo (leia como Paulo introduz o assunto dos "injustos sem herança" no primeiro versículo deste sexto capítulo e você entenderá tudo, se quiser).
Aqueles que o apóstolo descreve e adverte com comentários irônicos são os mesmos que ele chama de "injustos", segundo o texto polêmico (Texto escolhido como uma das bandeiras fundamentalistas contra o ativismo gay, mas que poderia muito bem servir também para chamar a atenção contra o individualismo pós-moderno, por exemplo, porque os não generosos estão no mesmo barco paulino rumo à perdição!).
Bem... Tais injustos... os não-justos... serão deixados de fora junto com "os cães, feiticeiros, adúlteros, assassinos" e todas essas pessoas duras, como Apocalipse 22 acrescenta. o espírito do Evangelho de Paulo - são todos aqueles que não foram justificados, pois NEM MESMO ninguém é justo... Não há nem UM! Não é?
Os injustos são aqueles que foram convidados para a Festa, mas se recusaram a ir. Eles também são representados pelo convidado que foi, mas não se vestiu com a Justiça do Anfitrião - pensando que estava apostando no "livreto"! Injusto é aquele que não volta para casa justificado, mesmo após oração-currículo-comparação (Lucas 18. 9-14).
Injusto é esse cara que agradece a Deus por "não ser como esse outro!"
- Condenação preventiva Meus irmãos, não está claro que o versículo selecionado como base legal para o julgamento antecipado do mérito homossexual seja o mesmo que condena a todos nós - a menos que TODOS sejam "lavados... santificados... e justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus"? - de acordo com o mesmo texto? Vocês não sabem que todos pecaram e todos são necessitados até que sejam cobertos pelo Sangue Daquele que tira o pecado do mundo?
Você não percebe que ninguém foi aprovado? Você não percebe que somos todos nós listados lá?
Amigos, não estou atenuando pecados, pelo contrário, estou expondo-os: Os homossexuais precisam parar com essa bicha assim como eu preciso parar de mentir, enrolar, brigar por poder, idolatrar dinheiro, tirar dos outros o que é deles ou cobiçar sua mulher gostosa!
É simples: quem "olhou" para uma mulher merece o mesmo inferno que quem se deitou com um homem!
Você não vê que o que Paulo está dizendo é que estamos todos de fora até que Alguém nos traga para dentro?
Por isso os injustos não herdam o Reino; pois "ninguém será justificado diante dele" (Romanos 3:20) com justiça própria. E quem não for justificado por Ele morrerá em seus pecados.
Do ponto de vista do Evangelho, portanto, os justos não são justos, são ímpios agora justificados. São ramos enxertados, são filhos adotivos, são ovelhas de outro pasto, são salvos pelo "gongo": "Hoje estarás comigo no Paraíso!!!"
Mas quem pode suportar o escândalo do Amor que se vislumbra nos encontros humanos com um Salvador que justifica os ímpios, embora não premie os hipócritas??? Que "filho mais velho" tem que suportar as parábolas "injustas" da Graça sem pestanejar, já que sua "felicidade" depende da não aceitação do outro no mesmo seio paterno, já que ele só se vê justo e digno de amor e herança já que "nunca transgredi um dos mandamentos!" Segundo o filho fundamentalista, felicidade maior do que ir para o céu, e ir sem que "aquele outro filho teu" vá!
Paralelamente, os "justos" da religião desfrutam da condenação dos "perversos" que aproveitam a vida enquanto os primeiros se reprimem!
- A conversão de Sodoma Sim, mas nas narrativas dos evangelhos tais "ímpios" salvos se arrependem, irmão Marcelo? - dirá alguém. É verdade! Não é esse o ponto.
A questão é: Como eles se arrependeram? Qual foi a jornada para o arrependimento empreendida pelos publicanos, prostitutas e pecadores que O cercavam?
Faça um exercício mínimo de acuidade textual... Volte lá e procure uma única narrativa em que eles se arrependeram antes de serem amados, antes de serem alvos do Amor Incondicional do Deus Encarnado, antes de serem acolhidos por Ele, reconciliados, chamados e servidos!
Sim, mostra um único texto onde Ele não nos amou primeiro! Mostre um! "Eu não me arrependo para ser perdoado, eu me arrependo porque fui perdoado!" O arrependimento só é possível porque o perdão está disponível! Isso é claro como a luz do sol, mas quem pode olhar para isso? Quem, em "sã" consciência religiosa, pode apoiar tal "heresia"?
É por isso que as próximas manifestações do Amor de Deus na Terra serão clandestinas para a igreja que O representa!
O Evangelho crescerá à margem porque a igreja provou ser excessivamente "justa": quando chama, ameaça; quando recebe, secreta; quando converte, clona; e quando santifica, infla o indivíduo consigo mesmo! Daí cruzarem os mares para fazer um prosélito e torná-lo duas vezes mais merecedor do inferno; pois agora o pecado comportamental foi unido ao cinismo e à hipocrisia religiosa!
Portanto, percebo com pesar que aqueles que enviam fogo do céu sobre homossexuais não sabem que espírito eles são!
O Filho do Homem veio para salvar, ainda. Ele veio para me pegar e a eles, já que somos todos iguais.
Os segredos dos corações dos homens ainda não foram revelados e a história ainda não acabou; no entanto, a "igreja" se propôs a tarefa de passar o resto dela julgando preventivamente, querendo administrar o caos, nomeando a si mesma como trigo, separando o joio, organizando a Queda.
Sinceramente, acho que o cristianismo continua a aperfeiçoar sua "herança romano-puritana" de domar os órgãos genitais de outras pessoas, como alguém que circuncida gentios para apresentá-los diante do Santo Encontro em Jerusalém, a fim de torná-los palatáveis dentro de nossas sinagogas cristãs...
Mas Deus não precisa da igreja. Aleluia! Deus não é louco!
O fator Melquisedeque está em ação: Zaqueu, Levis, Madeleines, Pedros, ladrões e até Nicodemos da vida são atraídos pelo Perdão que dá herança no Céu e não pela ameaça do fogo do Inferno.
Jesus não faz a Pedagogia do Terror! E cada vez que se aproxima dela e na direção do povo "batedor de carteira" é para dizer que haverá menos julgamento para os sodomitas do que para as cidades abraâmicas que testemunharam o amor de Deus e não se curvaram a Seus pés e não O lavaram com lágrimas!
Porque se aquelas pobres pessoas de Gomorra tivessem tido a experiência do Dom imensurável em Jesus, elas já teriam se convertido há muito tempo!!!! Então, saibam todos: milagres serão feitos em Sodoma, sinais acontecerão em Gomorra! E então virá o fim! Então muitos e muitos e muitos virão do Ocidente e do Oriente e se sentarão à Mesa com Abraão, Isaque e Jacó!!! IV - Nossa bandeira também tem muitas cores! E se você e eu queremos participar desse derramamento do Espírito sobre toda a carne, é melhor mudarmos nossos corações; e em vez de defender Deus, por que não ir às ruas com Deus?
Proponho o fim de toda bandeira cristã! Alguém disse uma vez que os crucificados não têm mãos disponíveis para levantar bandeiras! Não temos bandeiras, mas o Evangelho! Nossa bandeira é a Reconciliação. Esse é o nosso ministério, ou seja, "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando os seus pecados aos homens, e nos confiou a Palavra da Reconciliação.
Para que sejamos Embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse pleiteando com o mundo por nós...: Reconciliai-vos comigo! [Isto é possível, porque]... Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus!" Quem entendeu, entendeu; quem não entendeu, distorce tudo! "... a Tua bandeira sobre mim é o amor!" Cantares 2.4 V - A Embaixada de
Reconciliação e a Utopia do Evangelho Sugiro, então, mudar a pauta. Mudar o tom. Mudar o discurso. Abaixem as mãos. Todos nós fomos pegos em falta! Sugiro, portanto, abraçar o que é diferente, amar o que é "torto", acolher o que é errado, incluindo a multidão marginalizada em quase dois mil anos de uma igreja preocupada em fazer justiça. Não aguentamos mais...
Vamos virar a página! Sugiro que os mais infelizes sejam os mais acolhidos! Sugiro que larguemos as pedras da intolerância e a linguagem do orgulho! Sugiro que pitbulls severos e poodles raivosos deixem a arena... Sugiro que o ranger de dentes ativistas dê lugar a um simples sorriso de paz!
Eu sugiro dar ao corpo um pouco mais de alma! Eu sugiro Calma. Eu sugiro o fim do julgamento até que ele comece.
Eu imploro aos discípulos de Jesus que sigam Jesus! E não persigam seus semelhantes tão distintamente semelhantes. E amem o mundo até o limite do insuportável! E amem o mundo até que o mundo odeie o amor! E amem o mundo até que o SOL DA JUSTIÇA brilhe!
- A "justiça" que vem pela fé no Filho de Deus! Arrisque-se, pelo amor de Deus! Vamos precisar de todos!
Amar não nos fará cúmplices de nada nem de ninguém! Deus é amor! "(...) toda a Terra se encherá da Glória do Senhor, como as águas cobrem o mar. Naquele dia, as nações pedirão a Raiz de Jessé, levantada pelo Estandarte dos Povos, e o lugar do seu repouso será glorioso!" Isaías 11.9-10
Primavera 2007 Marcelo Quintela
"Esperamos do mundo e o mundo espera um pouco mais de paciência de nós!"
